O sonho da casa própria ainda é o mais cobiçado por 87% da população brasileira. Para conquistar esse objetivo, o maior desafio é financeiro, principalmente por causa das muitas dúvidas que permeiam a compra de um imóvel.
O financiamento se popularizou como um meio fácil e seguro para a compra de imóveis, mas você sabia que existe um financiamento imobiliário atrelado à poupança? Este, que é o investimento mais utilizado no Brasil, pode fazer parte de um financiamento imobiliário composto de uma parte fixa e uma parte variável.
Continue a leitura e descubra se o financiamento imobiliário poupança é o mais indicado para você financiar um imóvel!
Como funciona o financiamento imobiliário poupança?
Nascida em 2020, essa modalidade de financiamento é composta de uma taxa de juros definida pelo banco, que é fixa, como no financiamento imobiliário fixo, e por uma parte variável, que segue o rendimento da poupança, com limite de 6,17% ao ano. Essas duas taxas são somadas, criando a taxa de juros mensal que será aplicada ao financiamento.
Como é calculado o rendimento da caderneta de poupança?
A economia brasileira tem uma taxa básica de juros chamada Selic, usada para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, inclusive a dos financiamentos e das aplicações financeiras.
O rendimento da poupança é de 70% da Selic ao mês (quando esta for igual ou menor que 8,5% a.a.), ou de 6,17% ao ano (quando for superior a 8,5% a.a.). Portanto, quando a taxa Selic sobe, os juros cobrados nos financiamentos imobiliários ficam mais altos. Quando ela está em queda, financiar se torna mais barato, já que os juros ficam menores.
Mas perceba que a poupança tem um teto de rentabilidade de 6,17% ao ano, quando a Selic está em alta — como no patamar de dois dígitos, anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) no começo de 2022.
É vantajoso fazer essa modalidade de financiamento?
Como o financiamento imobiliário poupança acompanha a Selic, é preciso que o comprador acompanhe as mudanças na taxa de juros. Atualmente, com a Selic acima de 10%, é muito vantajoso utilizar essa modalidade, uma vez que os juros já atingiram o teto estipulado pela caderneta de poupança. Ou seja, o único caminho futuro é que eles caiam e, consequentemente, haja a diminuição da parcela do financiamento.
Ter controle do orçamento a longo prazo é fundamental, principalmente diante de um financiamento grande como o de um imóvel. É essa a principal diferença entre o financiamento com a taxa de juros fixa (em que você tem a segurança de saber o valor da parcela durante todo o período) e a modalidade corrigida pela poupança (em que a taxa pode variar mês a mês).
Quais os documentos necessários para o financiamento imobiliário poupança?
Essa modalidade de financiamento está disponível em três bancos:
- Bradesco, com taxa de 2,99% a.a + Poupança (6,17%);
- Itaú, com taxa a partir de 2,99% a.a. + Poupança (6,17%);
- Caixa Econômica Federal, com taxa a partir de 2,80% a.a. + Poupança (6,17%).
A documentação solicitada pode variar dependendo do banco que você escolher. Porém, no geral, basta ir a qualquer agência bancária dessas redes e apresentar:
- documento de identificação (RG/CNH/outros);
- certidão de estado civil;
- formulário de compra preenchido;
- declaração de saúde;
- comprovação de renda.
Lembre-se de que, se houver uma queda na taxa Selic, os juros diminuirão. Já se ela subir novamente, acima de 8,5% a.a., os juros e as parcelas do financiamento aumentarão. Por isso, tenha sempre em mente o teto que a taxa de juros pode alcançar, para não ter surpresas indesejadas na hora de financiar o seu novo imóvel.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o mercado imobiliário e o financiamento imobiliário poupança, saiba por que investir em um imóvel na cidade de Bombinhas!