Sair do aluguel e comprar um imóvel traz diversas vantagens. Fazer uma reforma e deixar a casa ou o apartamento do jeito que quiser, ter segurança em momentos de instabilidade econômica, um patrimônio para chamar de seu, ou até mesmo um investimento — para alugar ou revender. Sem falar que você deixa de pagar um valor mês a mês que, na maioria das vezes, é mais caro que um consórcio, por exemplo.
A casa própria é sinônimo de tranquilidade, estabilidade e liberdade, mas conquistar esse sonho requer clareza e planejamento. Para ajudar você, criamos um passo a passo de como sair do aluguel. Confira!
Invista tempo para pesquisar imóveis
O que se encaixa melhor no seu estilo de vida: casa ou apartamento? Dependendo do seu cotidiano e da cidade onde você mora, uma das opções será mais vantajosa do que a outra. Portanto, essa é a primeira escolha a fazer. Em seguida, busque por diferentes tamanhos, localizações e médias de preço.
Caso escolha um apartamento, avalie também questões como valor e benefícios do condomínio. Em geral, os apartamentos oferecem maior segurança e você pode viajar sem se preocupar, por exemplo. Quanto às casas, há maior liberdade e normalmente uma metragem superior.
Mas não é regra. Você pode unir a metragem de uma casa com a segurança de um apartamento ao escolher uma casa de condomínio. A localização pode influenciar o valor, mas caso seja importante o acesso a estações de metrô, mercados ou escolas, pode valer a pena o investimento.
Dedique tempo nessa pesquisa inicial. Ela vai guiar toda a organização para você alcançar o seu objetivo e vai te dar informações orçamentárias importantes para preparar os gastos com seu futuro lar.
Avalie o contrato para sair do aluguel
Romper um contrato e entrar em uma disputa judicial não é uma opção, principalmente quando você está prestes a dar um grande passo como a compra de um imóvel. Por isso, analise o seu contrato de aluguel, dando atenção a multas de rescisão, tempo de locação e avisos prévios.
Normalmente, o locatário precisa avisar que quer deixar o imóvel ao proprietário ou à imobiliária com 30 dias de antecedência. Caso isso esteja previsto em contrato e não seja cumprido, há possibilidade de pagar multa. Ela também pode surgir se a mudança de casa acontecer antes do período estipulado pelo contrato.
Esse é um custo extra que pode fazer diferença no seu planejamento financeiro para sair do aluguel, gerando estresse e dores de cabeça. Logo, é essencial que você fique de olho nas regras estabelecidas no contrato para evitar quebrá-las e, consequentemente, rompê-lo.
Faça um planejamento financeiro
Dados os passos anteriores, é hora de fazer seu planejamento financeiro para sair do aluguel com tranquilidade. Caso tenha dívidas, o primeiro passo é conhecer o tamanho delas e quitá-las o mais rápido possível. Lembre-se de que você precisará ter o nome limpo para comprar um imóvel.
O segundo passo é iniciar uma planilha com todos os dados financeiros para seu investimento. Qual é sua renda fixa mensal? Quais são os gastos que você tem todo mês? Escreva todos os detalhes na planilha, desde as contas recorrentes — como água e luz — até as variáveis — como mercado e lazer.
Então, crie metas de quanto deseja poupar nos próximos meses para juntar o valor da entrada do imóvel ou do valor total da compra. Existem diversos planos para economizar, e você pode escolher aquele que mais se adéqua à sua rotina para seguir e alcançar sua meta no período estipulado.
Diversifique seus investimentos
A poupança é uma alternativa para deixar o dinheiro que está guardando para sair do aluguel, mas existem outros investimentos que têm um rendimento maior e que podem ser mais favoráveis para você.
Não é necessário começar a investir com uma quantia muito grande nem ir diretamente para um investimento em renda variável — como o mercado de ações. Com R$ 1 mil, você consegue comprar um título no Tesouro Direto, que é um investimento seguro de renda fixa e que rende mais que a poupança. Para descobrir qual a melhor opção para você e seus objetivos, a dica é buscar em corretoras de investimento ou no seu banco.
Conheça as opções de financiamentos disponíveis
Há diversas opções de financiamentos imobiliários que podem te ajudar a conquistar a casa própria: Minha Casa, Minha Vida; usar o FGTS como entrada em um financiamento tradicional; e o consórcio. Você sabe a diferença de cada um deles?
Minha Casa, Minha Vida
O MCMV é o programa social de financiamento habitacional do Governo Federal, feito pela Caixa Econômica Federal, voltado para famílias de baixa renda, cuja renda bruta é de, no máximo, R$ 9 mil. Visando aos diferentes perfis familiares, ele é dividido em quatro faixas:
Faixa 1
Nela, estão disponíveis habitações populares, destinadas a famílias com renda abaixo de R$ 1.800 mensais. E os imóveis podem ter até 90% do seu valor total financiado.
Faixa 1,5
Com imóveis de até R$ 135 mil disponíveis, essa faixa contempla as famílias com renda bruta de R$ 2.600 mensais. Os subsídios oferecidos são de até R$ 45 mil.
Faixa 2
Para famílias de renda bruta de até R$ 4.000, nessa faixa é feita uma simulação personalizada para definir o valor do subsídio.
Faixa 3
Voltada para famílias com renda bruta de até R$ 9.000. O financiamento pode ser feito com recursos do FGTS. O imóvel financiado não pode ultrapassar o valor estabelecido após a simulação individual, que também será realizada nessa faixa.
Financiamentos tradicionais
Os financiamentos imobiliários tradicionais podem ser feitos por bancos, financiadoras ou até mesmo com a própria construtora do edifício. Essa última opção é mais utilizada na compra de imóveis na planta.
Nesse processo, é necessário dar o valor de entrada, usando o FGTS ou o dinheiro poupado. O valor máximo do imóvel que será financiado usando o FGTS deve ser de R$ 500 mil. Definido o valor de entrada, serão calculadas as prestações.
Para realizar esse financiamento, geralmente os requisitos são comprovação de renda, nome limpo e pagamento de certas taxas semestrais ou anuais.
Consórcio
O consórcio imobiliário não precisa dar entrada, apenas pagar as parcelas mensalmente. Depois de certo período, o comprador pode ser sorteado com uma carta de crédito, ou seja, receber o valor para aquisição do seu bem ou para terminar o pagamento das parcelas.
Do aspecto financeiro, o consórcio é a opção mais vantajosa entre as três, já que não é necessário dar a entrada e não há uma taxa de juros em cima das parcelas. Porém, existem outras taxas na mensalidade, e a desistência do consórcio acarreta multa contratual.
Feche o negócio com empresas confiáveis
A compra de um imóvel envolve inúmeros trâmites. Por isso, é indispensável lidar com pessoas e empresas sérias e responsáveis para fazer um negócio seguro. Certifique-se da credibilidade do vendedor — seja empresa, seja pessoa física — e considere contratar um profissional para dar todas as orientações necessárias nesse momento. Assim, você ficará mais confiante para assinar os documentos e dizer adeus ao aluguel.
Agora que você já sabe o passo a passo de como sair do aluguel, fique de olho nas promoções de imóveis e nas oportunidades que podem aparecer na localização escolhida. Mantenha sua vida financeira equilibrada e, com certeza, conseguirá realizar o sonho da casa própria mais rápido do que achava.
Viu como sair do aluguel pode se tornar realidade? Se estiver procurando um imóvel para comprar, a Lenon Imóveis vai te ajudar a encontrar a melhor opção. Entre em contato conosco!